Governo prorroga emergência fitossanitária para monilíase do cacaueiro na Amazônia Legal

O alerta máximo vale para os Estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. A medida consta em portaria publicada no Diário Oficial da União.

25/07/2025 16h13 - Atualizado há 15 horas

O Ministério da Agricultura prorrogou, até agosto de 2026, o estado de emergência fitossanitária para a monilíase do cacaueiro, praga que ameaça lavouras de cacau e cupuaçu. A medida, que entra em vigor no dia 5 de agosto, foi publicada no Diário Oficial da União e mantém o alerta máximo para os Estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.

A prorrogação se dá pelo “risco iminente de introdução da praga quarentenária Moniliophthora roreri” nessas regiões. A monilíase atinge plantas do gênero Theobroma, como o cacau e o cupuaçu, e provoca perdas expressivas na produção, exigindo o uso intensivo de fungicidas e medidas de controle.

O primeiro foco da doença no Brasil foi registrado em julho de 2021, em área urbana de Cruzeiro do Sul (AC). Desde então, novos focos surgiram em Tabatinga (AM), em 2022, e em Urucurituba (AM), em julho de 2024.

A praga já está presente em diversos países vizinhos da América do Sul, como Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Peru, aumentando a pressão sobre as fronteiras agrícolas da Amazônia.


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