A palavra “fortalecer” virou um mantra no vocabulário do técnico Sílvio Criciúma, do Águia de Marabá. E agora, com a pausa da Série D do Campeonato Brasileiro, o treinador finalmente tem tempo de sobra para colocar o conceito em prática. O próximo desafio será no dia 29 de junho, contra a Tuna Luso, em Belém data marcada para mostrar se o tempo sem jogos trouxe mesmo evolução.
Enquanto Criciúma trabalha ajustes técnicos e táticos, o Departamento Médico do clube também aproveita a pausa. Lá está o volante Kukri, jovem promessa da equipe, que se lesionou aos 16 minutos da última partida contra o Trem-AP. Sua presença no duelo contra a Tuna ainda é incerta, o que representa uma dor de cabeça extra para o treinador.
Se Kukri não tiver condições de jogo, Criciúma terá que escolher com cautela seu substituto. Entre as opções estão o experiente Esdras, jogador de bom toque e controle de bola, mas com menos intensidade na marcação, e o jovem Sapinho, da base, que se destaca pelo vigor físico, mas carece de experiência em jogos decisivos.
Ponto crítico no meio-campo
A ausência de Kukri impacta diretamente o setor mais sensível do time: a cabeça de área. Além de proteger a defesa, o volante é essencial para dar início às jogadas ofensivas. O setor já conta com Kaíque, que assumiu recentemente a titularidade. A escolha do segundo homem precisa ser estratégica e eficiente, sob o risco de comprometer o equilíbrio da equipe.
Lateral direita terá mudança forçada
Na lateral direita, o Águia terá outro desfalque importante. O capitão Bruno Limão, expulso contra o Trem, cumpre suspensão automática. A boa notícia é que seu substituto já está definido: Samuel Pará, jovem da base, que vem ganhando elogios pela consistência e qualidade nas últimas atuações.
Foco total nos treinos até no feriado
Em busca de soluções e do tão falado fortalecimento, o Águia vem realizando treinos em dois períodos, inclusive durante o feriado. O ritmo intenso é parte da estratégia para manter a equipe competitiva e afiada para a sequência da Série D.
Mesmo que perca para a Tuna, o Águia dificilmente sairá do G4 do grupo. Para isso acontecer, seria necessário sofrer uma goleada (por 4 ou 5 gols de diferença) e o Manaus precisaria golear o Manauara (por 3 ou 4). Ainda assim, o clima é de atenção máxima: após a derrota no primeiro turno justamente para o Trem, Criciúma passou a caminhar numa espécie de "corda bamba". Um novo tropeço pode acender o sinal de alerta no clube e o treinador sabe disso.