A contagem regressiva começou. De 20 a 29 de junho, Marabá será o palco do 38º Festejo Junino, um dos eventos culturais mais tradicionais e aguardados do Pará. A festa ocorrerá na Arena do Complexo Cultural do Bairro Santa Rosa, reunindo milhares de pessoas em um verdadeiro espetáculo de cores, ritmos e tradições populares.
Com dez dias de programação intensa, o festejo reúne quadrilhas juninas, bois-bumbás e grupos culturais que se preparam o ano inteiro para brilhar na arena. Para o público, a promessa é de noites vibrantes e emocionantes, com muita dança, música e cultura.
De acordo com o secretário municipal de Cultura, Genival Crescêncio, a estrutura da arena passou por melhorias para oferecer mais conforto ao público. “Ampliamos áreas concretadas, fizemos nova pintura, mas mantivemos o layout tradicional da arena, que já é um marco da festa. Os grupos estão ensaiando com seus figurinos oficiais e a energia está lá em cima”, destaca. Ele convida toda a população para o Cortejo Cultural de abertura no dia 20, às 20h30, que marca o início oficial das celebrações.
Nos bastidores, o ritmo é acelerado. Os grupos que competem nas categorias A e B intensificaram os ensaios e ajustes finais, mostrando que a paixão pela cultura popular está mais viva do que nunca.
Ademar Gomes, presidente da Junina Fogo no Rabo, atual campeã do Grupo A, afirma que o grupo está focado 100% na competição em Marabá. “Abrimos mão de participar de outras cidades para dar tudo de nós aqui. O incentivo da Prefeitura e o patrocínio da Equatorial nos ajudaram a elevar o nível de figurinos, coreografias e produção. O público pode esperar um verdadeiro espetáculo.”
A presidente da LicMab (Liga das Instituições Culturais de Marabá), Sebastiana Silva, reforça o compromisso com a organização. “Estamos trabalhando firme para garantir o cumprimento rigoroso dos horários. Isso é essencial para que tudo ocorra conforme o planejado. As apresentações serão de alto nível.”
No tradicional Boi Aroeira, o clima é de expectativa e correria. Antônio Sebastião de Souza, o conhecido “Naldo do Santa Rosa”, afirma: “Estamos virando noites para concluir os adereços. No dia 22, daremos nosso show. Será emocionante.”
Já a Junina Levada Louca, do Grupo B, sonha alto. Marcos Bandeira, representante do grupo, diz que a meta é subir de categoria. “Estamos preparando uma apresentação marcante para o dia 26. Vai ser uma noite para entrar na história.”
O Festejo Junino de Marabá vai além da arena. A festa impulsiona a economia local e mobiliza profissionais de diversos setores: costureiras, aderecistas, músicos, produtores culturais, técnicos e ambulantes. Durante os dias de festa, a praça de alimentação e os estandes de artesanato garantem mais uma opção de lazer e renda para centenas de famílias.
“O festejo é cultura, mas também é economia. Movimenta o comércio e gera oportunidades. Esperamos casa cheia todas as noites e convidamos toda a população a fazer parte desse espetáculo que é orgulho de Marabá e de todo o Pará”, finaliza o secretário Genival.